quarta-feira, 15 de agosto de 2012

MEC DIZ QUE NÃO PRESSIONARÁ REITORES PELO CORTE DO PONTO


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UFSM mantém posição, apesar de novo 'comunica' do governo

Publicada em 15/08/2012 17h31m
Atualizada em 15/08/2012 17h41m

Mercadante: corte do ponto é responsabilidade do MP e da AGU
Mesmo com a ofensiva da Advocacia Geral da União (AGU), que ordenou o corte do ponto dos servidores públicos federais que aderiram à greve, ao que tudo indica o Ministério da Educação (MEC) não irá pressionar os reitores das universidades para que cumpram a ordem. Tal posição foi expressada pelo ministro Aloizio Mercadante, que afirmou preferir cobrar dos dirigentes a aprovação, o quanto antes, de um cronograma de reposição das aulas em dezembro, janeiro e fevereiro.

Na UFSM a situação segue a mesma do último mês de julho, quando a reitoria foi notificada de que deveria fornecer uma lista com o nome dos grevistas para o corte do ponto. Segundo a assessoria do reitor Felipe Müller, um novo 'comunica' foi recebido há pouco tempo pela administração da universidade, cujo conteúdo traz as mesmas recomendações de antes. A reitoria, contudo, ainda não avaliou o documento.

A alegação do ministro Mercadante é de que o corte do ponto é responsabilidade do Ministério do Planejamento (MP) e da AGU, e não do MEC. Mesmo assim, o ministro reconheceu que enviou aos reitores cópias da decisão do Superior Tribunal de Justiça que definiu o corte do ponto dos grevistas.

Reitores do RJ divulgam nota sobre a greve

Preocupados com o impasse nas negociações entre grevistas e o governo, os reitores das Instituições Federais de Ensino Superior (IFEs) do Rio de Janeiro divulgaram nota nessa terça-feira, 14, na qual reafirmam a legitimidade das reivindicações do movimento grevista. Dessa forma, os dirigentes cobram a “urgente reabertura dos canais ativos de negociações”, ressaltando a expectativa de milhares de jovens que esperam pela resolução do impasse.

Além disso, a nota avalia o momento da educação brasileira, com destaque para o aumento no número de vagas nas instituições a partir do Programa de Reestruturação e Expansão das IFEs (Reuni), quando, em contrapartida, políticas para os trabalhadores da educação não acompanharam essa expansão. “A consolidação e estabilidade deste ciclo virtuoso dependem também de carreiras estruturadas e quadros de remuneração compatíveis com a responsabilidade dos nossos servidores docentes e técnico-administrativos”, afirmam os reitores.

Assinam a nota os reitores do Cefet-RJ, IFF, IFRJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO. O documento pode ser lido na íntegra aqui.

Fonte: O Globo e UFF
Foto: Agência Brasil de Comunicação
Edição: Rafael Balbueno
Assessoria de Imprensa da SEDUFSM

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