quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Greve dos Técnicos Administrativos das Universidades Federais

http://www.guiamedianeira.com.br


A greve dos Técnico-Administrativos e dos Docentes segue firme e forte em todo o Brasil. 

São 59 Universidades em que os Técnico-Administrativos encontram-se em greve, e nem as ameaças do governo de Corte de Ponto fizeram com que o movimento recuasse, pois não encontram sustentação legal, esbarrando nas Liminares dos Sindicatos.  

 O governo Dilma Rousseff reedita uma prática condenada por todos os que lutaram e defendiam o estabelecimento da democracia, nos sombrios tempos da ditadura militar. Ela própria, que foi vítima desse período, vem maculando seu mandato com o retorno das práticas antissindicais. No lugar do diálogo, a arrogância, o autoritarismo! Ao invés de abrir um processo de negociação com os trabalhadores, baixa o decreto nº  7777/2012, visando a substituição de trabalhadores do Serviço Público por mão-de-obra terceirizada   

A postura do governo com sua linha dura para manter a todo custo a sua política de Arrocho Salarial revela as vertentes neoliberais, agora emergidas mais claramente, para a classe trabalhadora. Contudo, não está conseguindo vencer e nem intimidar o movimento paredista que vem crescendo a cada dia com a adesão de mais e mais categorias do Serviço Público Federal, no justo direito de suas reivindicações.

   Traindo a antiga tradição de seu partido (PT), com origem nos movimentos sociais e lutas trabalhistas, as práticas do governo contra o movimento sindical devem ser denunciadas à Organização Internacional do Trabalho (OIT), pois o Brasil é signatário da Convenção 151 que “estabelecem princípios que asseguram a proteção dos trabalhadores da Administração Pública no exercício de seus direitos sindicais, seja como filiados ou representantes de sindicatos, garantindo sua autonomia de atuação”, e principalmente a obrigatoriedade de Instauração de processos que permitam a negociação das condições de trabalho entre as autoridades públicas interessadas e as organizações de trabalhadores da função pública.  

 O governo investe na divisão do movimento, estabelece negociações com os docentes e ignora a Fasubra-sindical que representa os Técnico-Administrativos das Universidades, não apresentando quaisquer propostas e afirmando que “só apresenta alguma coisa com o término da greve dos docentes”. Na sua política de arrocho salarial a pretensão do governo é de não investir recursos financeiros que atendam de fato à nossa pauta, principalmente no que trata das melhorias salariais com a correção das distorções da carreira. Sua política de aperto de calendário, para um limite em 31 de agosto remete a categoria para o caminho de construção de atos radicalizados, o que faz crer que essa semana, início de agosto, será decisiva para os rumos do nosso movimento.   Redação: Comando Local de Greve dos Técnicos Administrativos da UTFPR Câmpus Medianeira 

Créditos: Guia Medianeira - www.guiamedianeira.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário