A sessão teve início às 15h, com o CNG FASUBRA portando faixas e cartazes onde rechaçava a possibilidade de aprovação do texto do relator, Deputado Danilo Fortes, por entender que o PL proporcionará a privatização dos hospitais universitários, retira a autonomia universitária ao retirar a gestão os hospitais das universidades federais e possibilitará ainda a criação de vários vínculos empregatícios precarizados no âmbito dos HU´s, em detrimento da determinação constitucional de que prevê a realização de concursos como forma de prover os cargos públicos.

A ação do CNG fez com que o presidente da mesa acatasse pedido de adiamento da votação proferido pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). Uma nova reunião, porém, ficou marcada para o dia 13, quando relator Danilo Cabral pretende colocar a matéria novamente em votação. Vaias, cartazes, faixas e protestos questionavam o presidente da mesa e o relator acerca do caráter privatizante do projeto.

A pressão exercida foi tanta que os grevistas viram os deputados deixando a Comissão, por orientação da Polícia Legislativa, pela porta dos fundos. Muitos deles cabisbaixos por terem visto o presidente da comissão ser chamado de “ditador” e “autoritário”.

Crítica – Após o protesto, os membros do CNG reuniram-se rapidamente com os deputados Paulo Rubem Santiago (PDT/PE) e Alice Portugal (PC do B/BA), que ratificaram o caráter privatista da EBSERH, destacando a importância do ato realizado pelo Comando Nacional.